sexta-feira, fevereiro 17

de mim...

Saboreias
O azedo da minha alma
O amargo do meu sentir

O salgado do meu choro
O ácido do meu escrever

O doce, da minha morte


Tenho, por certo, o sabor
Do azul onde não chegas nunca
Da nuvem, que no ar se desfaz