quarta-feira, julho 19

Noite....

Tremenda, a noite cai, de tempestade!
Fui à janela ver...

A chuva, grossa como cordas
Que nem as lágrimas que choro, às vezes.

Luzem relâmpagos, brutais
Que nem os gritos da minha alma.

Ronca, surdo, o trovão...
Como que um eco
Do que me vai cá dentro